quarta-feira, 26 de maio de 2010

O momento em que surge a FEDERASUR

De acordo com Darc Costa, o objetivo é promover uma maior integração entre os países da região e criar um bloco para exportar produtos manufaturados, sem entraves políticos. "Nada contra as commodities, mas o manufaturado gera empregos para o país", disse.
Compartilhando da mesma opinião, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães considerou a simetria entre os países da América do Sul favorável para o estreitamento das relações comerciais entre os países. "Nosso continente, especialmente a América do Sul, é uma das áreas mais ricas do mundo. Os países da América do Sul são os parceiros mais importantes, de natureza mais estável, inclusive de produtos manufaturados, hoje com 92% das exportações do segmento para os países da América do Sul", disse.
Durante o encontro, Darc Costa apresentou resultados da economia dos países da América do Sul, com destaque para a Venezuela, grande produtor de petróleo, com o maior superávit do bloco, totalizando US$ 4,6 bilhões, no ano passado. Sobre o Brasil, o economista mostrou que nos últimos cinco anos, o país triplicou sua corrente de comércio, alavancando suas exportações em 287% entre 2003 e 2008. Neste período, o saldo comercial registrado foi seis vezes maior.
Para o presidente do Conselho Empresarial de Comércio Exterior da ACRJ, Marco Polo Moreira Leite, a criação da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul trará um incremento para os países, diante da crise econômica internacional. "A integração da América do Sul trará mais força para atravessarmos a crise, além de proporcionar a abertura de novos mercados", concluiu.
Estiveram presentes o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, o embaixador da Argentina Juan Pablo Luhlé, o senador Saturnino Braga (PSB-RJ), empresários e representantes das Câmaras de Comércio e Indústria da Venezuela, Chile, Paraguai, Uruguai, Equador, Bolívia, Colômbia e Peru.

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