terça-feira, 20 de julho de 2010

Presidente colombiano tem maioria na Câmara Baixa do Congresso

O presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, contará com maioria parlamentar, após a divulgação, esta segunda-feira do resultado final das eleições de 14 de março na Câmara Baixa, onde os três principais partidos que o apóiam obtiveram 100 das 165 cadeiras.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) já havia informado no domingo sobre a composição final do Senado, onde o presidente eleito contará com pelo menos 58 das 102 cadeiras.
O Partido Social de Unidade Nacional (La U, de direita), que lançou a candidatura presidencial de Santos e é o maior da coalizão que apóia o governo em fim de mandato de Álvaro Uribe, obteve 47 cadeiras na Câmara baixa, segundo o informe do CNE.
O Partido Conservador, um dos dois mais tradicionais do país, integrante da coalizão de governo de Uribe e que endossou seu apoio a Santos, terá 37 representantes, enquanto que o Partido Mudança Radical, que também apoiou o presidente eleito, obteve 16 representantes.
Outro partido histórico, o Liberal, terá 36 representantes na Câmara. Apesar de esta formação não ter apoiado institucionalmente Santos, o presidente eleito conta com seu apoio, expressaram publicamente a maioria de seus congressistas, após a contundente vitótia do ex-ministro da Defesa nas urnas, em 20 de junho.
O polêmico Partido de Integração Nacional (PIN) - ao qual várias ONGs e analistas atribuem aproximação com ex-paramilitares de extrema direita, razão pela qual Santos repudiou seu apoio - obteve 12 cadeiras.
Os opositores partidos Polo Democrático Alternativo (esquerda) e Verde - cujo candidato presidencial, Antanas Mockus perdeu as eleições para Santos - obtiveram 4 e 3 cadeiras, respectivamente.
As 10 cadeiras restantes foram distribuídas entre forças políticas minoritárias e representantes de indígenas e afrodescendentes. O Congresso bicameral colombiano inicia sessões nesta terça-feira com os novos membros eleitos em março.
A divulgação dos resultados definitivos das eleições legislativas demorou devido a problemas técnicos na transmissão dos resultados e irregularidades detectadas na contagem de votos, razão pela qual a CNE precisou fazer um escrutínio detalhado.
Fonte - Terra

Sem comentários: